Monday, August 07, 2006

Sociedade do eu

Hoje lendo uma matéria sobre a próxima peça de Marcos Caruso, achei ótimo uma coisa que ele falou, mais ou menos assim: "_ Atualmente se você diz que está com dor de cabeça num grupo de pessoas, logo em seguida vai ouvir de outra: _ Eu tive dores horríveis ontem, e de outra: _Eu tenho enxaquecas péssimas há tempos. E ninguém vai te oferecer uma aspirina."

E é realmente assim, já repararam nas pessoas que não prestam a mínima atenção no que você diz e só ficam esperando a brecha para falar de si mesmas? Há algum tempo que tenho notado isso: o fato é que ninguém se importa com o que você é ou faz da vida, logo pense duas vezes antes de começar a falar de si e considere a possibilidade de perguntar ao outro o que ele faz, o que ele gosta. Só isso já é um grande passo para te acharem simpático, legal, aquele amigão...Faça esse teste com uma pessoa que você acaba de conhecer. Mostre-se interessado pela vida dela e repare como ela vai falar super empolgada, havendo quase 100% de chance de depois não perguntar absolutamente nada sobre você.


Esse texto está até parecendo livro de auto-ajuda, que aliás eu acho que não servem para nada. Você realmente acredita que vai decorar todos aqueles meios de se tornar rico? Acha que se acordar todo dia dizendo: Eu vou ser rico, isso realmente trará alguma coisa? Vai trabalhar e pare de gastar dinheiro e tempo com essa besteira. Isso serve para todos os livros, os de dieta, os de como ser feliz.. Se você não fechar a boca e não deixar de ser um mala, seja com terapeuta, com analista ou sei lá com que, não são os livros que vão te transformar em outra pessoa. Pelo menos é o que eu penso.

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